segunda-feira, 10 de abril de 2017

o homem edu planchêz



o homem edu planchêz
tem dores de cabeça
olhando para um botão prateado
( de roupas )
q está sobre o corpo da mesa
do computador


sobre o corpo 
da mesa do computador
move-se o silêncio,
as efêmeras imagens de algo,
que fica a critério de cada leitor

leitor,

boa madrugada, 
bom dia!
bom mesmo é rever o rosto
q tive na hora
de meu nascimento

leitor,
( eu, você... )
ecoa no charme do momento
o zunido de uma cereja
aberta para os olhos
dos que nada entendem,
para o delicado deguste

e vou soltando os nós
ao expor o que está nas dobras,
nos contornos dos neurônios,
na solidão molecular

estivemos ( eu e catarina )
nas areias águas 
do recreio dos bandeirantes
por toda essa domingo tarde noite,
areia cor de ouro, 
cor de gente simples,
de amigos 
aqui de jacarepaguá mesmo

o sono das lagoas ( de nossa região )
acalenta jacarés papo-amarelos,
peixes que não sei o nome,
capivaras, oásis e desertos,
mananciais de múltiplas espécies

( edu planchêz )

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