A morte dos rios,
da voz da irmã
Maria De Fatima Guedes
ouvi o que há muito sei,
rios podres apodrecendo
ouvi o que há muito sei,
rios podres apodrecendo
os nossos amores,
da terra aos seres do mais profundo
da terra aos seres do mais profundo
Nossas artérias e veias e vasos,
subterrâneos veios atrofiados
pela desmedida
subterrâneos veios atrofiados
pela desmedida
dos que aqui pensam que vivem
E segue o bicho moribundo que boia
devorado pelo verme dinheiro
deslizando por dentro dos tubos
de cimento e sangue
devorado pelo verme dinheiro
deslizando por dentro dos tubos
de cimento e sangue
( edu planchêz )
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