O que escreve,
o que escraviza as palavras,
o que é escravo delas
Observo os que possuem asas,
os tibetanos raios perfumes
que rasgam as páginas
do vento que varre
o circulo que protege
os tibetanos raios perfumes
que rasgam as páginas
do vento que varre
o circulo que protege
as pirâmides
Eu, Conde de Lautréamont,
em Paris,
bem além do entrelaçar
bem além do entrelaçar
das cores do Uruguay
com as cores da planta mãe,
mãe dos que andam
com as cores da planta mãe,
mãe dos que andam
pelas ruas do mundo,
do mundo que nasce
do mundo que nasce
nas pontas dos dedos,
nas pontas das folhas
nas pontas das folhas
que chamamos de olhos
Eu que sou... resolvido ( ? ),
que já andei por tantos filmes,
por tantas cenas,
por alguns seres...
que já andei por tantos filmes,
por tantas cenas,
por alguns seres...
Essas são minhas páginas,
meus simples traços,
o que imprimo na pedra das coisas,
nas carnes dos que me contemplam,
mesmo sendo o mais feio dos feios...
meus simples traços,
o que imprimo na pedra das coisas,
nas carnes dos que me contemplam,
mesmo sendo o mais feio dos feios...
( edu planchêz )
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