domingo, 16 de abril de 2017

o professor e o aluno



 ( ao professor Lúcio Valentim )

a poesia se torna im ( precisa )
pós devorarmos o peixe
da rotina,
do andarilho sono,
das capitanias amáveis ( ? )

que o professor e o aluno
de literatura gramática
se veja me veja
na roda dos signos

que essa assertiva caminhe
pelos rodos acadêmicos
embebecida com os arcos
vindos do cortume
da mesma e única aula

que você me tache de simbolista
surreal,
mas eu não ando assim,
não cumpro rituais
que me tranque
nas algemas de um mesmo cendeiro

a poesia da praia
de minha seara,
vertiginosa está
para que anote 
em teus dedos cadernos
algo que a logica não toca,
não toca

( edu planchêz )

Nenhum comentário:

Postar um comentário